quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Os 3 P’s da Masculinidade: Proteger



"A masculinidade é a barreira social que as sociedades precisam levantar contra a entropia, os inimigos humanos, as forças da natureza, do tempo, e todas as fraquezas humanas que colocam em perigo a vida em grupo." – David. D. Gilmore.

Existe muita discussão hoje em dia acerca da masculinidade e do futuro dos homens. Às vezes, iremos ver pessoas tentando impedir esse tipo de discussão antes mesmo de ela ter início, ao dizerem algo do tipo: “Não há sentido em falar sobre o que significa ser um homem, pois o conceito de masculinidade é totalmente relativo. Ele é diferente em cada cultura, e tem mudado ao longo do tempo”.

Há um pouco de verdade neste argumento, visto que, de fato, os ideais de masculinidade variaram ao longo dos séculos ao redor do mundo. Mas também está equivocado na suposição de que esses ideais não partilharam algumas semelhanças invariáveis. A masculinidade sempre teve um significado e, embora possa parecer uma surpresa para alguns, ela sempre teve diversas convergências em quase todas as sociedades do mundo.

Esta é a descoberta de um dos poucos – senão o único – livros que realizaram um estudo cruzado de culturas em relação às diversas formas que a masculinidade é interpretada e vivida ao redor do mundo: Manhood in the Making: Cultural Concepts of Masculinity de David D. Gilmore. Na verdade, achei que tivesse lido esse livro na época em que comecei o blogue e que eu não tivesse extraído muita coisa dele. Mas, recentemente, eu o li novamente e descobri, para a minha surpresa, que eu havia apenas lido de relance e que, além disso, ele mostrou ser o livro mais esclarecedor acerca da masculinidade que já li. Se você está interessado na natureza da virilidade e da masculinidade, eu recomendo que você o leia. Ele me ajudou a pensar, de um novo prisma, sobre o significado da masculinidade, e estou ansioso para usar isso como base para vários posts tanto agora, como no futuro.

Hoje, eu gostaria de começar com uma das primeiras descobertas de Gilmore: a de que a preocupação em ser viril não se trata de um fenômeno moderno peculiar, nem de uma obsessão masculina gerada em um passado distante, ou de uma peculiaridade cultural que se desenvolveu em alguns pequenos lugares do mundo, mas sim de algo que tem sido compartilhado por quase todas as culturas, tanto no passado como no presente. Sociedades tão longínquas como o Japão e o México, Nova Guiné e Índia, Quênia e Espanha tinham, e continuam a ter uma concepção cultural do “verdadeiro homem” – um ideal que se espera que todos os homens devam aspirar.


Além da crença em um código da “verdadeira masculinidade” ser quase universal, existem também, segundo o antropólogo Thomas Gregor, “continuidades da masculinidade que transcendem as diferenças culturais”. Embora a ideologia de todas as sociedades acerca do que constitui um “verdadeiro homem” venha sendo moldada por suas histórias, ambientes e crenças religiosas dominantes, Gilmore descobriu que quase todas elas compartilham três imperativos ou injunções morais em comum, os quais eu decidi chamar de os 3 P’s da masculinidade: um indivíduo do sexo masculino que aspira ser um homem deve proteger, procriar e prover.

O que impressiona, é que esta tríade de imperativos pode ser encontrada em culturas que têm um pouco mais em comum. Eles são as estruturas mais profundas da masculinidade, e estão presentes em sociedades que são patriarcais, assim como nas que são relativamente igualitárias, que são tanto primitivas quanto urbanizadas, ou ainda nas que são tanto pacíficas quanto combativas.
Neste artigo iremos dissertar sobre o primeiro dos 3 P’s: o dever de proteger.

Um lembrete importante

Ao ler essa série de posts, a pergunta que irá martelar sua cabeça (visto que somos todos criaturas movidas pelo ego) será algo do tipo: “Como aderir à estes critérios?”. Mesmo nas sociedades modernas, onde meninos aprendem que a preocupação em tornar-se um “verdadeiro homem” é algo tolo, muitos homens (e me aventuro a dizer que a maioria deles) ainda querem pensar que estão aptos à isso.

Se você se identificar com os 3 P’s, você, provavelmente, você irá convergir em muitos pontos ao longo desse texto, pensando: “Isso faz muito sentido”. Se não se identificar, você poderá ter uma reação emocional forte. Geralmente, temos uma reação fisiológica visceral do tipo “lutar ou fugir” para uma “ameaça” ao nosso status social.

É um truísmo dizer que os homens irão enquadrar a sua definição de masculinidade de uma forma que mais se adapte ao seu caráter, suas crenças e atributos. Eles gravitam em torno de uma definição da masculinidade que melhor descreva a si mesmos, e criticam os moldes da mesma nos quais há um menor alinhamento. Pode-se dizer que um homem recluso e frágil tende a minimizar a importância do papel de protetor, a fim de enfatizar as habilidades intelectuais necessárias para ser um provedor, enquanto que um homem que se destaca fisicamente, mas que não pode ou não pretende ter filhos, tende a minimizar o papel de procriador e a enfatizar a força necessária para ser um protetor.
Porém, definir a masculinidade usando a si próprio como um exemplo de excelência não é o melhor método, certo? O tipo de homem que respeito é aquele que, em primeiro lugar, pode reconhecer, de forma franca, onde ele pode ficar aquém dos critérios tradicionais, e que pondera com cautela se algo o incomoda ou não, ou se algo lhe serve como um bom padrão ou não.  Então, a partir daí, ele pode decidir se é algo que ele gostaria de aspirar para o futuro, ou se é algo com o qual ele não se encaixa, e que tampouco se importa.

Eu, por exemplo, sou caseiro, gosto de ler livros e passar meu tempo com minha esposa e meus filhos. Até pouco tempo, essa tendência minha teria feito com que eu fosse taxado como afeminado (leia mais sobre isso abaixo). Se, por um lado, estar enfiado em tumultos pelo mundo não seja algo que me descreva de forma pessoal, por outro, eu também posso entender o valor em se obter homens para competirem e se arriscarem em praça pública e competindo numa sociedade impessoal fora do ambiente familiar. Toda a sociedade se beneficia de tais esforços.

Eu não irei mudar completamente a minha maneira de ser por causa desse conhecimento, mas também não irei rejeitá-lo de cara. Ele me encoraja a procurar formas de temperar, mesmo que de forma superficial, os meus hábitos reticentes com mais engajamento social.

Vale dizer que, sempre que você encontrar padrões de masculinidade nos quais não se encaixa, procure lutar contra a vontade precipitada de descartá-los logo de cara, e passe mais tempo pensando sobre o possível valor deles, se você poderia vir a aspirá-los, se é, de fato, impossível para você alcança-los, ou se você poderia se esforçar mais para alcançar a excelência em outras áreas.

O homem como um protetor



"A quintessência da masculinidade é o destemor, a prontidão para defender o próprio orgulho e o de sua família." – Julian Pitt-Rivers

Se nós pensarmos nos 3 P’s da masculinidade como um arco pelo qual um indivíduo do sexo masculino precisa passar para se tornar um homem, o imperativo “proteger” é, sem dúvida, o seu pilar. A coragem, qualidade necessária para seu cumprimento, tem sido reconhecida como o sine qua non (expressão em latim que significa “sem a/o qual não pode ser”, “indispensável”, “essencial”) da masculinidade desde os tempos antigos. Esse também é o imperativo masculino que mais suportou o nosso mundo moderno e, de alguma forma, neutro em termos de gênero.

Mesmo em famílias donde o trabalho e a parentalidade são divididos de maneira igual entre marido e esposa será, quase sempre, o homem que irá sair pela casa para investigar caso haja algum barulho durante a noite.

Entre os Jats que vivem em Chandigarh, capital dos estados de Punjabe e Haryana na Índia, a coragem e a disposição para correr riscos eram os valores mais importantes para o homem e para a masculinidade. 



O poder de permanência e relevância da proteção como um imperativo para a masculinidade pode ser atribuído ao fato de que, em comparação com as outras duas liminares, ele está enraizado mais firmemente na anatomia e na psicologia. Os homens, em geral, têm maior força física que as mulheres e, em termos de preservar e aumentar a população, o sêmen é bem menos valioso do que um ventre. Assim, por serem mais fortes e mais dispensáveis, os homens têm recebido, desde tempos imemoriais, os trabalhos mais sujos e perigosos da sociedade.

"A virilidade é um triunfo sobre o impulso de fugir do perigo."

Como poderemos ver, Gilmore argumenta que os três principais imperativos da masculinidade envolvem um certo grau de risco, e que estão estruturados como propostas de ganho ou perda. O perigo inerente ao papel de protetor é mais saliente do que nos outros dois, visto que “falhar” nesta função pode resultar em danos corporais ou morte.


Por causa do risco inerente aos esforços necessários para se tornar um homem, “a dispensabilidade é, muitas vezes, usada como um medidor da masculinidade”:

"Para serem homens, eles precisam, acima de tudo, aceitar o fato de que são dispensáveis. Essa aceitação da dispensabilidade constitui a base da representação da virilidade. No entanto, a simples aquiescência não é o bastante. Para ser socialmente significante, a decisão para a masculinidade deve ser caracterizada por entusiasmo combinado com uma determinação estóica ou, talvez, com ‘elegância’. Ela deve se embasar em uma demonstração pública de escolha positiva, de júbilo, mesmo na dor, a fim de representar um comprometimento moral em defender a sociedade e seus valores fundamentais contra todas as disparidades. Então, a masculinidade é a derrota do narcisismo infantil que, além de ser diferente do papel de um adulto, é, também, o seu oposto."

Homens que são convocados para o campo de batalha ao longo das eras, homens que colocaram mulheres e crianças em botes salva-vidas em naufrágios enquanto afundavam com o navio, e os homens que serviram de escudo vivo para suas famílias em massacres e guerras ao longo da História, são exemplos de que a masculinidade ao redor do mundo sempre foi sinônimo de predisposição a sacrificar a si próprio em prol de outros, e mais precisamente daqueles que lhe são caros.


Mantendo a guarda na porta


"O verdadeiro homem adquire renome ao se entrepor no caminho entre a destruição e sua família, absorvendo os golpes do destino com equanimidade."

A essência da injunção para proteger é a “necessidade de estabelecer e defender limites”. Um homem protege a linha entre todos os tipos de perigo e aqueles que ele ama, e sente o dever de proteger a fronteira entre o seu lar e o mundo externo, assim como a fronteira entre a sua cidade ou nação e seu inimigo. Ele desperta para a ação quando essa fronteira é cruzada. Até mesmo um homem que não se considere, particularmente, patriótico, ou que não dê muito crédito ao conceito de masculinidade, pode se ver na situação de ter que se armar no caso de invasores começarem a cruzar a fronteira de seu país.

Blefe e ousadia

As fronteiras que um homem protege englobam não apenas o âmbito físico, mas também a honra e a desonra, visto que ambas são para o bem de sua família, de sua linhagem, e de sua própria reputação. Por tradição, manter a reputação da masculinidade significava responder a qualquer afronta feita a ambas. Proteger o bom nome de alguém era de suma importância.

Após esse protecionismo em relação às mulheres, vem o estresse chuquês das trocas de soco e tenacidade. Os jovens chuqueses sentem que devem lutar entre si para mostrar bravura, para ‘vindicar a masculinidade em um combate físico’. Um homem que absorve insultos não é um homem. Uma iniciativa comum para o combate é dizer algo do tipo: ‘Venha, você não é um homem?! Eu vou tirar a sua vida agora’.



Um dos elementos-chave que destacam os 3 P’s da masculinidade é o fato de que a aptidão de um homem para cada tarefa tinha que ser demonstrada e, confirmada publicamente, por meio de símbolos visíveis e realizações. Ser alguém caseiro e recluso significava ser “afeminado”. Um homem tinha que estar em praça pública, “na arena”. Em Chipre, por exemplo, “um homem que permanece em casa com a mulher e os filhos terá a sua masculinidade questionada: ‘Que tipo de homem ele é? Ele prefere ficar plantado em casa com a mulher”. Entre os cabilas da Argélia, “um homem que passa muito tempo do dia em casa é suspeito ou ridículo: ele é um ‘homem de casa’, que fica chocando dentro de casa feito uma galinha no poleiro’. Um homem que se preze deve se oferecer para ser visto, deve se colocar, constantemente, sob o olhar dos outros e confrontá-los, encará-los. Ele é um homem entre muitos”.

Na Sicília, 'un vero uomo' (um verdadeiro homem) é definido pela 'força, poder e astúcia necessárias para proteger suas mulheres.' Ao mesmo tempo, é claro, o homem protetor bem sucedido na Sicília ou na Andaluzia acumula elogios por meio de feitos corajosos e adquire para si mesmo como um indivíduo, Essa ligação funcional inseparável ente benefício pessoal e coletivo é uma das noções mais antigas encontradas em civilizações mediterrâneas

Em relação ao papel de protetor, esta demonstração pública de aptidão assume a forma de desportos competitivos e de contato, tais como artes marciais e outros esportes de combate. Essas competições estabelecem uma hierarquia na tribo, mostrando quem é o mais forte. Ser bem sucedido em uma luta significa que o homem adquire para si a reputação de alguém com quem não se deve mexer. Ao mesmo tempo, essas lutas revelam quais homens estão preparados para a batalha, e quais seriam o elo fraco, caso a tribo tivesse que se unir para enfrentar um inimigo externo. Isso porque cada homem contribui para consolidar a força e a reputação do grupo como um todo, visto que essa reputação pode agir como um impedimento que evita que os inimigos sequer tentem atacar.

Tal como explica Gilmore, usando como exemplo as brigas frequentes entre os jovens da ilha de Chipre, a coisa mais importante para os homens nesses tipos de luta é demonstrar seu “espírito esportivo”, deixando claro que mesmo que você não seja o mais forte do bando, você está disposto a lutar e aguentar:

“O que parece importar mais, não é, necessariamente, vencer a luta, embora isso conte, mas sim a disposição para lutar ou responder à um desafio, assim como mostrar indiferença à dor. Um verdadeiro homem não se importa nem um pouco com os próprios ferimentos, e ri ao ver o próprio sangue. Em uma luta, seja ganhando ou perdendo, um homem pode se redimir de forma corajosa em meio ao calor do combate, corroborando sua afirmação de masculinidade e, ao mesmo tempo, reforçando a reputação da força de seu grupo. Uma derrota honorável não é, em si, uma derrota vergonhosa. O que parece ter maior relevância é mostrar disposição para receber golpes, para derramar sangue. Contusões e cicatrizes apenas incrementam o prestígio de um homem e de sua linhagem.” 

Enquanto o blefe e a ousadia, masculinidade evidente,  que todos os grupos de homens exibem são, muitas vezes, criticados como sendo juvenis e teatrais. Gilmore argumenta que comportamentos tais como brigar e assumir riscos na verdade “sobrepõem uma infraestrutura de sérias obrigações sociais”:

"Por trás da postura e da autopromoção, encontra-se um resíduo de expectativas práticas que homens em todos os lugares carregam nos ombros até certo ponto: a necessidade de estabelecer e defender fronteiras."

Ser um homem em Andaluzia também é algo baseado no que as pessoas chamam de hombre. Tecnicamente, isso significa masculinidade. A palavra denota coragem física e moral. Significa defender a si mesmo, como um ator orgulhoso e independente, que consegue se virar quando é desafiado. Os espanhóis também chamam isso de dignidad. Não é algo baseado em ameaçar as pessoas ou em violência. Os andaluzes desprezam valentões e deploram a definição do corpo, a qual eles julgam ser mera bobagem. Generalizado quanto ao contexto, hombre significa uma atitude corajosa e estóica diante de qualquer ameaça e, mais importante que isso, significa defender a honra de um indivíduo e de sua família. A restrição na violência é sempre baseada na capacidade para a mesma, de modo que a reputação seja vital nessa questão.


O modo como um homem luta é o mesmo com o qual ele faz todo o resto



Os 3 P’s interagem e se inter-relacionam. Em relação às brigas públicas mencionadas acima, por exemplo, podemos afirmar que elas são utilizadas pelos companheiros de um homem para julgar não apenas sua aptidão para ser um protetor, mas também o quão bom ele será como um marido e como um agricultor.  A disciplina e a perseverança, ambas qualidades que compõem um bom lutador, são as que farão com que este seja bem sucedido nessas outras funções.  Um homem que demonstra ser capaz de lutar será mais confiável e respeitado por seus companheiros, que por sua vez terão um maior interesse em tê-lo como amigo ou como um parceiro comercial. Este homem será aquele que os outros irão querer quando estiverem fazendo equipes. Por razões similares, as brigas são observadas de perto, e de forma entusiástica pelo sexo oposto.

Para o homem, as proezas físicas podem, então, resultar em oportunidades de adquirir riqueza material (tornando-o um provedor melhor), e mulheres (aumentando suas chances de procriar), o que por sua vez enriquece sua reputação como um todo.

Conclusão

A grande questão que, naturalmente, emergirá de uma discussão acerca dos 3 P’s da masculinidade (além do quão bem você os incorpora), é se tais padrões ainda são relevantes em tempos donde drones substituíram o homem como máquinas de matar. Alguns acreditam que o mundo está superpovoado, e que as mulheres representam metade da força de trabalho.  A masculinidade está, de fato, obsoleta?

Tal como aponta Gilmore, os imperativos em si não são bons e nem ruins como categorias de comportamento encorajado. O problema é como eles são aplicados, forçados, e segregados de forma exclusiva para o sexo masculino. Alguns tradicionalistas irão dizer que nós devemos levar adiante esses valores, e de forma inalterada. Outros dirão que eles são ofensivos, sexistas, ultrapassados, e deveriam ser abolidos como marcadores da masculinidade como um todo. E alguns (e isso nos inclui) dirão que eles ainda têm valor, e que você deveria preservar as melhores partes desses valores masculinos, e descartar o que não funcionar, ao invés de “jogar a casca fora com a banana dentro”.
Na verdade, eu respeito mais alguém que pense sobre o assunto em particular, do que alguém que nem queira discutir o assunto, dizendo que “a masculinidade não tem sentido”.  Ao menos discuta sobre o assunto.  E quando o fizer, aí sim você saberá de onde começar.

Nota sobre a fonte

O livro Manhood in the Making: Cultural COncepts of Masculinty de David D. Gilmore que serviu como base para esse post é excelente e perspicaz. Assim como muitos autores, Gilmore tem seus vieses, mas para um tema como a masculinidade, que é frequentemente tratado de forma polêmica, seu livro é refrescante e bem balanceado.

O livro foi publicado na década de noventa, e Gilmore cita muitos dos estudos antropológicos que foram feitos nos anos 60 e 70. Por motivos de estilo, nós utilizamos o tempo presente para descrever as culturas descritas acima, tal como ele. Porém, é óbvio que muita coisa mudou desde que esses estudos foram feitos, e se algum leitor residir nas sociedades mencionadas, seria ótimo poder ouvi-los contar sobre o estado atual da masculinidade no local onde habitam.


Na verdade, seria ótimo poder ouvir de todos os leitores ao redor mundo sobre como as suas culturas veem a masculinidade em nossos tempos modernos.

traduzido e adaptado de : http://www.artofmanliness.com/2014/02/24/the-3-ps-of-manhood-protect/

2 comentários:

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